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Aumenta o número de pontos impróprios para banho no Litoral Norte
Publicado em 22/01/2024 11:30
Rio Grande do Sul

Pela segunda semana consecutiva, o Litoral Norte gaúcho tem pontos impróprios para banho. É o que aponta o sexto boletim da temporada 2023/2024 do projeto Balneabilidade, divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) na sexta-feira (19/1). Dos 87 pontos analisados no Estado, 72 estão próprios e 15 estão em condição imprópria, sendo cinco em praias da região – dois a mais do que o registrado no boletim anterior.

Locais com condição imprópria para banho

Candelária: Balneário Carlos Larger - Rio Pardo

Dom Pedrito: Praia Passo Real - Rio Santa Maria

Imbé: Santa Terezinha - Rua Farroupilha

Imbé: Mariluz - Av. Mariluz

Pelotas: Valverde – Trapiche

Pelotas: Valverde - Av. Sen. Joaquim A. de Assunção

Pelotas: Santo Antônio - Rua Bagé

Pelotas: Balneário dos Prazeres

Pelotas: Santo Antônio - Av. Rio Grande do Sul

Pelotas: Santo Antônio – Restaurante

Santa Vitoria do Palmar: Barra do Chuí

Santa Vitoria do Palmar: Balneário do Porto - Lagoa Mirim

Torres: Praia da Cal - Av. Independência

Tramandaí: Jardim Atlântico - Rua das Alamandas

Xangri-lá: Rainha Do Mar - Colônia de Férias Banrisul

Devido às consequências do temporal que atingiu o Estado nesta semana, não haverá divulgação de resultado para a Lagoa do Peixoto, em Osório. Em relação aos três pontos monitorados em Viamão, os dados serão divulgados na segunda-feira (22/1). Conforme o corpo técnico da Fepam, a tendência é de condição própria nestes quatro pontos.

Deixaram a lista de impróprios nesta semana os pontos de Barra do Ribeiro, Cerrito, Pedro Osório e Santa Maria. 

A recomendação é que os banhistas evitem o mergulho nos pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. O alerta vale especialmente para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os principais sintomas após o mergulho em áreas contaminadas são diarreia, dor abdominal e enjoos

Divulgação em parceria com as prefeituras

O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente, e os boletins são divulgados sempre às sextas-feiras no site da Fepam, mídias sociais e no web aplicativo Balneabilidade. 

Os avisos de local próprio ou impróprio para banho também devem estar em destaque em placas informativas fixadas junto aos pontos de coleta de água. Ressalta-se que a instalação dessas placas e atualização do resultado da semana (próprio ou impróprio) é de responsabilidade das prefeituras e que esta é uma questão de saúde pública.

Classificação

Para identificar se as condições de balneabilidade em determinado local são adequadas, são analisados dois indicadores:

Escherichia coli (E.coli), bactéria cuja presença em abundância na água indica contaminação por fezes;

e cianobactérias, ou algas azuis, que podem ocorrer em qualquer manancial superficial.

As cianobactérias são analisadas somente nos balneários de Osório (Lagoa Peixoto), Pelotas e Tapes. Os parâmetros utilizados estão previstos nas resoluções Conama 274/2000 e 357/2005.

O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.

Realização

As coletas em água salgada no Litoral Norte e respectivas análises são feitas pela Fepam, por meio da Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit) e da Divisão de Laboratórios (Dilab). O projeto é coordenado pelo Departamento de Qualidade Ambiental (DQA).

Os demais pontos são monitorados com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).

Recomendações aos banhistas

Entre na água apenas em local com condição PRÓPRIA para banho.

Evite tomar banho, nas primeiras 24 horas após chuvas intensas, em saídas de córregos ou rios que afluem nas praias, pois as águas podem estar contaminadas por esgotos domésticos.

Não tome banho em locais com concentração de algas, pois podem conter toxinas prejudiciais à saúde.

Tenha atenção especial com crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.

 

 

Texto: Joyce Heurich/Ascom Sema

Edição: Secom

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