Presidente da FPA Gaúcha, Rodrigo Lorenzoni debate sistema de defesa sanitária no RS
“Precisamos fortalecer as barreiras de defesa sanitária do Rio Grande do Sul para que tenhamos condições de nos tornarmos zona livre de Febre Aftosa sem vacinação”, disse o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha (FPA Gaúcha), deputado estadual Rodrigo Lorenzoni. A citação do parlamentar introduziu a apresentação do Projeto de Vigilância Ativa (PVA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS, na reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, desta quinta-feira (19).
O Projeto tem o foco na mitigação dos riscos de introdução e disseminação da Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, e estabelece metas de fiscalização volantes de trânsito e inspeções em propriedades rurais. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa da SEAPDR (PNEFA-RS), Fernando Groff, as atividades do PVA já estão em andamento nas inspetorias veterinárias. “É um trabalho de extrema importância na prevenção e na detecção precoce da enfermidade, mas que ainda necessita de apoio para evoluir”, destacou. A fiscal agropecuária Lucila Carboneiro, da equipe do PNEFA, também participou da apresentação.
O Serviço Veterinário Oficial do Estado trabalha para a evolução do status sanitário da enfermidade. Lorenzoni, que foi o proponente do debate na Casa, destacou a necessidade de o parlamento promover encontros para a difusão de informação técnica qualificada. “Há muito desconhecimento e mitos sobre os impactos da Febre Aftosa que precisam ser esclarecidos, pois impactam diretamente na economia e na abertura de mercados para nossa produção de proteína animal”, completou.
O parlamentar parabenizou a Secretaria da Agricultura pela didática na apresentação e na organização do Projeto de Vigilância. “No entanto, alguns pontos do programa merecem atenção e não podem ser desconsiderados para que possamos evoluir com segurança”, completou.